PORTER, E.H. Pollyanna.
Companhia Editora Nacional, 34º Ed. São Paulo, 1998.
Nascida em
Littleton, Nova Hampshire em 19 de dezembro de 1868, Eleanor Hodgman Porter foi
uma romancista estadunidense que escreveu principalmente literatura infanto-juvenil. Seu romance mais conhecido é Pollyanna, escrito em 1913.
O romance Pollyanna conta a história de uma órfã, de mesmo nome que o título,
que após o pai, um missionário, falecer, é acolhida por Miss Polly, uma tia
rica, porém muito solitária e carrancuda, que faz tudo apenas pelo dever,
inclusive aceitar a sobrinha.
Pollyanna aprendeu com o pai a ver o lado
alegre de tudo e a isso deram o nome de “Jogo do Contente”. Quando a garota muda
para Bendingsville, passa a ensinar o jogo a todos que encontra, mudando a vida
de muitas pessoas, que mesmos os habitantes da pequena cidade nunca imaginaram
serem capazes de mudar. Mas a garota não pode ensinar o jogo à tia que a proibiu
de tocar no nome do pai. Miss Polly acaba tendo que aprendê-lo com as circunstâncias
nada agradáveis que o destino coloca para aproximá-la da sobrinha.
As trágicas circunstâncias levam a própria
Pollyanna a questionar as possibilidades de ficar contente. Os moradores da
cidade, que uma vez foram ajudados pelos conselhos da pequena, se entristecem e
tentam animá-la contando como o “seu Jogo” mudara suas vidas.
Apesar da história ser narrada com uma
linguagem infanto-juvenil, torna-se muito envolvente, devido o fato de fazer o
leitor refletir se “é possível estar contente sempre”. A personagem criada por
Porter mostra que mesmo nas piores circunstâncias pode-se encontrar algo da
qual é possível se alegrar. É pouco provável encontrar alguém tão Pollyanna
quanto a garota de Eleanor, porém o romance, a medida que as páginas vão sendo desvendadas,
torna-se inspirador na tentativa de conquistar em cada ser humano um pedacinho
de Pollyanna.
reprodução
QUAL A SUA DOSE DE POLLYANNISMO?
Nenhum comentário:
Postar um comentário